Epílogo

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Epílogo (do grego epílogos - conclusión, polo latín epilogus) é unha parte dun texto, no final dunha obra literaria ou dramática, que constitúe a sua conclusión ou remate.[1] É geralmente usada para dar a conhecer o desfecho dos acontecimentos relatados, o destino final das personagens da história ou, em dissertações, as ilações finais de um conjunto de ideias apresentadas ou defendidas.[2] É o oposto do prólogo no discurso, podendo assumir a forma de um apêndice.

"No mais Musa, no mais…", inicio do epílogo dos Lusíadas de Camões

Geralmente feito pelo autor da obra, também pode ser proferido por uma personagem principal ou por uma personagem observadora dos eventos relatados. O discurso é frequentemente dirigido directamente para o leitor ou espectador.

No teatro da antiguidade clássica e no seiscentista, o epílogo consistia apenas numa fala breve feita por um actor, após o encerramento da acção principal. Tinha a função de uma humilde despedida do público, a quem se suplicava benevolência em relação aos eventuais defeitos do espectáculo.[1][2] Esta função foi por vezes adaptada à literatura - como classicista, Luís de Camões usou este recurso na sua epopeia Os Lusíadas.

No cinema e na televisão, é por vezes exibida uma montagem de imagens ou curtos excertos de filme com uma rápida explicação do destino das personagens, como foi feito por exemplo na longa-metragem britânica Quatro Casamentos e um Funeral.

Devido a esta função de encerramento de uma mensagem, a palavra epílogo também passou a designar, por vezes em sentido figurado, um final, remate ou fecho de qualquer tipo[3] (de processo legal, acção política, fim de uma vida etc.).

Notas

Véxase tamén

Ligazóns externas