Galego: Amplamente documentados na simbologia galaica, o Dragão verde e o Leão roxo em posição rampante, simbolizam as armas do 'Galliciense Regnum' Suevo do 410 d.C. São dous animais poderosos que inspiram vitalismo, força, e respeito. Além da referência histórica nos documentos da Junta Geral do Reino da Galiza do 15 de Fevereiro de 1669, onde são descritos sob um «campo dourado» e fazendo parte do escudo de armas do Regnum, também estão representados na heráldica histórica galaica e nas tradições e lendas populares. O Galliciense Regnum Suevo, constituído no 410 d.C., é considerado o primeiro reino independente da Europa após a queda do Império Romano. Foi também o primeiro reino da Europa que cunhou moeda.
▪ O Dragão verde:
Atendendo à tradição cultural galaica, segundo indica RODRÍGUEZ FERNÁNDEZ (2010), o "dragão é um ser feminino, um guardião dos tesouros, daquilo que tem valimento, um guardião do sagrado (pagão). Além disso, é uma moura encantada, representa a soberania feminina guerreira, capaz de mudar em mulher formosíssima se houver alguém capaz de ver sua beleza baixo seu aspecto feroz e terrível."
Além das armas do Reino Suevo da Gallaecia, temos constância de presença do dragão verde nas armas da casa real portuguesa já desde o tempo de Fernando I.
▪ O Leão roxo:
Segundo RODRÍGUEZ FERNÁNDEZ (2010), o leão, "nos brasões de armas, representa a força e o herói masculino, o domínio, a protecção, a masculinidade, a soberania do rei. O leão é uma das fugiras mais usadas na armaria antiga, presente com muita assiduidade como símbolo pessoal dos reis"
▪ O Cálice:
A figura do Cálice (RODRÍGUEZ FERNÁNDEZ, 2010), admite uma dupla interpretação cristão e pagã. Dum ponto de vista pagã e partindo da tradição celta o Cálice era considerado um recipiente mágico que poderia representar a porta de acesso ao Outro Mundo (MARCO SIMON, 1994; GARCIA QUINTELA, 1999). Os guerreiros levam caldeirões, o que lhes permite ficar no mundo dos vivos e não ultrapassar a porta que os deixaria no mundo dos mortos. Esta representação é semelhante à que aparece no caldeirão de Gundestrup (pt.wikipedia.org/wiki/Cernuno)
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-- MAIS INFO:
- Barbosa Álvarez, J. M. (2011) Bandeiras da Galiza. Santiago de Compostela: Ed. Através - González Pérez, C. (1993) A coca e o mito do dragón. Vigo: Ed. Ir Indo. - Rodríguez Fernández, T. (2010) A bandeira sueva do Reino da Gallaecia revista. Revista Agalia. Nº 102 / 2º Semestre (2010). pp. 221-241 [Descargar em .PDF: is.gd/qvfXdO] - Iniciativa pola bandeira galega: www.bandeiragalega.com [Acesso: 15 Julho 2014]
-- Tags: bandeira, bandera, flag, nacional, national, galega, gallega, galicia, galiza, galizia, histórica, historical, reino, regnum, suevo, suevic, galliciense, gallaecian, simbolos, symbols, vexiologia, heraldica, heraldry, sueva, galician
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