João Bermudes: Diferenzas entre revisións

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Liña 7:
Foi ordenado patriarca de Etiopía e [[Alexandría]], utilizando en relación con el por primeira vez o título de ''Patriarca das Indias Orientais''. [[Ignacio de Loiola]] pedira informes sobre Joãn Bermudes (Juan Bermúdez na transcrición [[Lingua castelá|castelá]]), e el mesmo quixo dirixir a Misión en Etiopía<ref>{{Cita web|url=https://jesuitonlinelibrary.bc.edu/?a=d&d=aicardoconstituciones-04&e=-------en-20--1--txt-txIN-------|páxina-web=Jesuit online Library|título=Comentario a las constituciones de la Compañia de Jesus, Volume 04; Capítulo VIII, Misión de Etiopía|data-acceso=18-1-2022}}</ref>, porén [[Xoán III de Portugal|Xoan III]] pediu a [[Clemente VII, papa|Clemente VII]] que nomease a Nunhes de Barreto, xunto cos bispos Oviedo e Carneiro (que eles mesmos serían patriarcas de Etiopía).
 
Sobre a vida deste cirurxián e aventureiro galego en [[1760]] o párroco de São Sebastião da Pedreira, escribiu o seguinte:<ref>{{Cita web|url=http://www.jf-sspedreira.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=84&Itemid=97|título=Carta do Pároco de São Sebastião da Pedreira, Urbano José de Melo Pinto da Silva, enviada ao Cardeal Patriarca e escrita em 1760|data-acceso=18 de xaneiro de 2022|data-arquivo=21 de outubro de 2007|url-arquivo=https://web.archive.org/web/20071021054147/http://jf-sspedreira.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=84&Itemid=97|url-morta=yes}}</ref>
 
{{cita|''Passou à Índia a primeira vez, em tempo do Governador Lopo Vaz de São Paio, no ano de 1526, e à Etiópia com Heitor da Silveira, quando foi por capitão do [[Mar Vermello|Mar Roxo]], donde em breve tempo ganhou a graça do imperador David. Depois de residir lá 7 anos, veio com os embaixadores a dar obediência ao [[Clemente III, papa|Papa Clemente III]], que então presidia na Igreja de Deus. Passados alguns anos ordenado D. João Bermudes de todas as ordens por abuná Marco, e nomeado Patriarca, o Imperador o mandou por seu embaixador ao nosso Rei D. [[Xoán III de Portugal|João III]], requerendo a sua amizade, e pedindo ajuda, e socorro contra El-Rei de [[Sri Lanka|Ceilão]], que lhe fazia cruel guerra e vindo por terra, em Roma, o confirmou o Papa [[Paulo III, papa|Paulo III]] no Patriarcado de Alexandria. Como tal, chegando a esta cidade de Lisboa, foi recebido de nosso Rei D. João o Terceiro com grande pompa, e majestade. Segunda vez à Índia no ano de mil e quinhentos e trinta e nove. Em [[Goa]] foi recebido com a mesma pompa de Vice-Rei, D. Garcia de Noronha, e do Bispo D. João de Albuquerque, e levado à Sé com cruz alçada em um palanquim riquíssimo, que para esta entrada lhe havia dado El-Rei de Portugal. Depois de assistir em Goa dando mostras de varão exemplar, prudente, e virtuoso, até que no governo de D. [[Estêvão da Gama]] no ano de mil e quinhentos e quarenta e um, passou segunda vez à [[Etiopía|Etiópia]] e deteve-se no Abexim. Vendo o pouco fruto que fazia nas suas [[Ovella|ovelhas]], as amaldiçoou, e vindo para a Índia, teve no mar muitas tormentas, de que milagrosamente escapou. Desembarcado em Goa rendeu com pública demonstração as devidas graças a Nosso Senhor no colégio de São Paulo, onde esteve pousado, até que fez viagem para esta cidade, aonde chegou com próspera comodidade no ano de mil e quinhentos e cinquenta e nove, governando este Reino o Senhor Rei [[Sebastián I de Portugal|D. Sebastião]], que se agradou tanto do Reverendíssimo Patriarca, que não consentiu saísse de Lisboa, e se retirou a este sítio, aonde passou o restante de sua vida, fazendo grandes serviços a Deus no tempo da peste. Celebrava quase todos os dias o sacrifício da missa com muita devoção, achando-se algumas vezes presente El-Rei D. Sebastião, que muitas vezes visitava o Reverendíssimo Patriarca, para gozar da sua afável, e santa conversação. Finalmente entendendo que seus dias seriam já poucos porque estava em idade muito provecta, tratou mandar fazer sua humilde sepultura à porta da Ermida, de que todos os dias tomava pose com a consideração da morte que lhe foi suavíssima em o ano de mil e quinhentos e setenta. Seus ossos foram trasladados para o cruzeiro da nova Igreja em dezasseis do mês de Outubro de mil seiscentos e cinquenta e três, depois de passados 83 anos, sem mau cheiro, e com a maior parte das sagradas vestes pontificais incorruptas''.}}
Liña 17:
Cando [[1653|se construíu a actual igrexa de São Sebastião en 1653]], os seus restos foron trasladados á nova igrexa, e na súa tumba colocouse a seguinte inscrición, acompañada do brasón de armas respectivo: ''TUMBA DA PATRIARCA D'ALEXANDRIA//DOM JOÃO BERMVDES FALECEO NO ANO // DE 1570 TRASLARÃO OS ÓSSOS EM // 16 DE OUTUBRO DE 1653''. A carta que autoriza a consagración da nova igrexa menciona que ''o corpo do patriarca Dom João Bermudes, que se atopa na antiga igrexa, fora trasladado ao citado presbiterio''. Aínda que o lugar sinalado estaba no presbiterio, a tumba do Patriarca non estaba alí, senón na parte baixa da escalinata de entrada ao mesmo, onde aínda está.
 
Cando se levantou o chan da igrexa en [[1954|1954,]] foi visíbel o sepulcro de D. João Bermudes, e a inscrición foi lida polo académico José Maria Cordeiro de Sousa . O prior monseñor António de Oliveira Reis ordenou entón a apertura do túmulo para o exame dos ósos, comprobando que nel estaban enterradas varias persoas, consignando por escrito o feito autodatado do [[14 de setembro|14 de setembro de]] [[1954]]. <ref>{{Cita web|url=http://www.jf-sspedreira.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=25&Itemid=74|título=Página da Junta de Freguesia de São Sebastião da Pedreira|data-acceso=18 de xaneiro de 2022|data-arquivo=21 de outubro de 2007|url-arquivo=https://web.archive.org/web/20071021054051/http://jf-sspedreira.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=25&Itemid=74|url-morta=yes}}</ref>
 
Na igrexa de São Sebastião da pedreira tamén había unha imaxe de Nossa Senhora da Saúde, traída [[1539|de Roma en 1539]] por D. João Bermudes, Patriarca das Indias.