Eurico Gaspar Dutra: Diferenzas entre revisións

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Mariscal '''Eurico Gaspar Dutra''', nado en [[Cuiabá]], o [[18 de maio]] de [[1883]] e finado en [[Río de Xaneiro - Rio de Janeiro|Río de Xaneiro]], o [[11 de xuño]] de [[1974]], foi un militar [[brasil]]eiro e décimo sexto [[Lista dos presidentes do Brasil|Presidente do Brasil]], o único oriúndo do estado de [[Mato Grosso]]. <!-- Dutra tinha um problema de dicção onde trocava a letra c pela letra x.<ref>{{citar web|url=http://www2.uol.com.br/debate/1111/cadd/cadernod06.htm|titulo=As várias faces do Poder no Brasil|ultimo=UOL|acessodata=30/08/2009}}</ref><ref>CASTRO, Ruy. [http://books.google.com.br/books?id=zmJaAAAAMAAJ&q=Eurico+Gaspar+Dutra+dic%C3%A7%C3%A3o+-blogspot+-blog&dq=Eurico+Gaspar+Dutra+dic%C3%A7%C3%A3o+-blogspot+-blog&ei=ocyaSu2rHYyEzASH59jlDg&client=firefox-a Chega de saudade: a história e as histórias da bossa nova].</ref><ref>{{citar web|url=http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=464&sid=224|titulo=Textos Escolhidos|ultimo=ABL|acessodata=30/08/2009}}</ref>
 
== Carreira militar ==
En [[1902]], Dutra ingresou na Escola Preparatoria e Táctica do Rio Pardo, no [[Rio Grande do Sul]], onde fixo amizade con [[Getúlio Vargas]], e, despois, na [[Escola Militar de Realengo]] e na [[Escola de Guerra de Porto Alegre]]. Desta última escola foi desactivado ó protestar contra a campaña de vacinación promovida por [[Oswaldo Cruz]].
 
En [[1922]] formouse na [[Escola de Comando e Estado Maior do Exército|Escola de Estado Maior]]. Dutra non participou da [[Revolución de 1930]], estando, en tempos, en Rio de Xaneiro, tendo xustificando a legalidade a fronte a Revolución de 1930. A súa actuación combatendo a [[Revolución constitucional de 1932]], en [[Estado de San Paulo - São Paulo|São Paulo]], fixo que fose recomendado para [[general]] e así, en [[1932]], foi promovido a Xeneral de División (na época, o posto máis alto). En [[1935]], ocupou a represión á [[intentona Comunista]] nas cidades do [[Rio de Xaneiro]], [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]] e [[Recife (Pernambuco) | Recife]], en calidade de comandante da'' 'I Rexión Militar''', durante o goberno provisional de [[Getúlio Vargas]], que o nomearía ministro da Guerra, actual comandante do [[Exército Brasileiro]], en [[5 de decembro]] de [[1936]].
 
Nesse posto, cumpriu papel decisivo, junto com Getúlio Vargas e com o general [[Pedro Aurélio de Góis Monteiro|Góis Monteiro]], na conspiração e na instauração da ditadura do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]], em [[10 de novembro]] de [[1937]]. Permaneceu como ministro da Guerra até ser exonerado para disputar a eleição presidencial de [[1945]].
 
Após a [[Segunda Guerra Mundial]], pregou a redemocratização do país. Renunciando ao ministério em [[3 de agosto]] de [[1945]], e participando a seguir, embora não muito intensamente, da deposição de Getúlio Vargas em outubro de 1945. Paradoxalmente o líder deposto anunciou seu apoio à candidatura de Dutra à Presidência da República nas eleições que se seguiriam.
 
== Presidência ==
 
Dutra candidatou-se pelo [[Partido Social Democrático]] (PSD), em coligação com o [[Partido Trabalhista Brasileiro]] (PTB), e venceu as eleições de [[2 de dezembro]] de [[1945]], com 3.351.507 votos, superando [[Eduardo Gomes]] da [[União Democrática Nacional]] e [[Iedo Fiúza]] do [[Partido Comunista Brasileiro]].
 
Para vice-presidente, a escolha recaiu sobre o político catarinense [[Nereu de Oliveira Ramos|Nereu Ramos]], também do [[PSD]], eleito pela [[Assembléia Nacional Constituinte]] de [[1946]]. Quando Dutra foi eleito presidente, ainda estava em vigência a [[constituição]] de [[1937]], que não previa a figura do vice-presidente).
 
Foi empossado em [[31 de janeiro]] de [[1946]]. Dutra aproximou-se dos setores conservadores. Não se furtou a receber o apoio da [[União Democrática Nacional|UDN]] através do chamado ''Acordo Interpartidário'', o que acarretou a marginalização de Vargas e do [[Partido Trabalhista Brasileiro|PTB]], que acabaram por romper com o presidente.
 
O governo Dutra foi marcado por uma política econômica [[Liberalismo|liberal]], com rápido esgotamento das reservas cambiais acumuladas durante a guerra e uma severa política de arrocho salarial. Afastou o país do bloco [[Socialismo|socialista]] do [[leste europeu]]. Em [[1947]], colocou o [[Partido Comunista Brasileiro]] na ilegalidade, sob a alegação de que o PCB servia aos interesses da [[União Soviética]] - com a qual o Brasil rompeu [[relações diplomáticas]] em [[1948]]. Definitivamente deve-se a Dutra boa parte da influência dos [[Estados Unidos de América|Estados Unidos]] sobre o Brasil nas décadas seguintes.
 
===Realizações administrativas===
 
De caráter [[Desenvolvimentismo|desenvolvimentista]], Eurico Dutra reuniu sugestões de vários ministérios e deu prioridade a quatro áreas: Saúde, Alimentação, Transporte e Energia (cujas iniciais formam a sigla SALTE). Os recursos para a execução do Plano SALTE seriam provenientes da [[Receita Federal]] e de empréstimos externos. Entretanto, a resistência da coalizão conservadora e a ortodoxia da equipe econômica acabaram por inviabilizar o plano, que praticamente não saiu do papel.
 
O governo de Dutra iniciou a construção e inaugurou a ligação [[Transporte rodoviário|rodoviária]] do [[Rio de Janeiro]] a [[São Paulo]], pavimentada, a BR-2, atual [[Rodovia Presidente Dutra]], duplicada em [[1967]], e uma das mais importantes do país.
 
Foi durante sua gestão na Presidência da República que surgiram o [[Conselho Nacional de Economia]], as Comissões de Planejamento Regional e o [[Tribunal Federal de Recursos]]. Em seu governo foi elaborado o ''Estatuto do Petróleo'', a partir do qual tiveram início a construção das primeiras [[refinaria]]s e a aquisição dos primeiros navios [[petroleiro]]s. A administração Dutra pôs em funcionamento a Hidrelétrica de [[Paulo Afonso]].
 
Durante seu governo foram extintos os territórios federais de [[Território de Ponta Porã|Ponta Porã]] e [[Território do Iguaçu|Iguaçu]]. Visitou os EUA, em 1950, sendo o segundo presidente brasileiro a fazer esta visita, o primeiro fora [[Júlio Prestes]].
 
Uma de suas medidas mais polêmicas foi certamente a [[proibição do jogo no Brasil]], em [[30 de abril]] de [[1946]].
 
Em [[18 de setembro]] de [[1950]], foi inaugurada a '''TV Tupi''', a primeira emissora de televisão do Brasil. Entre [[24 de junho]] e [[16 de julho]] daquele ano, o Brasil sediou a [[Copa do Mundo de 1950|Copa do Mundo]], em cuja partida final a equipe do [[Uruguai]] derrotou o Brasil dentro do [[Estádio do Maracanã]] e levantou o título de campeão mundial de futebol.
 
== Depois da Presidência ==
 
Deixou a presidência em janeiro de [[1951]], mas continuou a participar da vida política brasileira. Fez um pronunciamento importante em 1964, contra o governo [[João Goulart]] que teve ampla repercurssão entre os militares. Em 1964, logo após o [[Golpe militar de 1964|golpe militar]] contra [[João Goulart]], tentou volver à presidência, mas já estava por demais afastado do grupo militar dominante, sendo preterido por [[Humberto de Alencar Castelo Branco]].
 
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== Bibliografía ==